Antes a fogueira !

Ontem foi o dia do Irmão. Vários DeMolays aproveitaram para prestar sua homenagem aos outros irmãos DeMolay nas redes sociais. Foi uma verdadeira exaltação à Fraternidade que nos move. Entretanto [...]

Leia mais...

Cordialis DeMolay

Foste dedicado a que vida levar? Ao adentrardes de visão tão escura, Uma vida varonil e tão pura, A ti quiseste consagrar. [...] Escrito por: Tio Ricardo Andrade

Leia mais...

Virtus Virtudes

Disposição para fazer o bem, que se aperfeiçoa com o hábito. Para tornar-se DeMolay cada um de nós tivemos que demonstrar naturalmente possuirmos tais virtudes, mas de que vale termos tais virtudes intrínsecas à nós, se não a praticamos. Diante do livro sagrado fomos chamados a levarmos uma vida pura e varonil, carregando para sempre estas 7 virtudes cardeais em nossas vidas.

Leia mais...

Magia Profunda da Ordem DeMolay

Assim como As Crônicas de Nárnia podem ser interpretadas de maneira simplória e desatenta, a Ordem DeMolay também está diante de vários olhos, e aguarda pacientemente pela descoberta de seu potencial por parte de seus membros.

Leia mais...

Liberdade que desfrutamos(?)

Em todas as nossas reuniões exaltamos a liberdade; religiosa, civil e intelectual. Entretanto, creio que poucas vezes paramos para refletir como exercemos a nossa, como respeitamos a dos outros e como lutamos para garantir isto a todos os cidadãos.

Leia mais...

segunda-feira, 18 de março de 2013

Ao princípio


"O princípio é o que importa." 
Frank Sherman Land

Nesta data, em um ano distante, as chamas consumiram o corpo de Jacques de Molay.
Nesta data, em um ano distante, sete chamas foram acesas para lembrar que ideais resistem ao tempo.
Nasce a Ordem DeMolay. Uma instituição guiada por tratados de conduta perfeita, edificadora de caráter ilibado e escola de humildade e servidão.
Como toda instituição que se abriu ao mundo, a Ordem DeMolay se propôs a viver a prática e a prática é feita pelos homens.

Homens (no sentido de espécie, não de gênero) em todos os momentos da história mostraram que aproximar-se da perfeição é algo para raros. Portanto, assim como as Ordens de Cavalaria medievais, as Religiões ao longo dos séculos, a ciência nos seus primórdios e - num enfoque mais atual - os partidos políticos, a Ordem também teve exemplos de falhas protagonizadas pelos homens que a faz.

Mas este, ao contrário dos últimos textos que escrevi, não é um texto de lamento, é um texto de libertação, verdade e até comemorativo, por que não ?

Tem um dizer que dedicamos por aqui a um amigo: "Você pode sair de Vila Popular, mas Vila Popular não sai de você."
É bem isso.
Passei a noite vendo alguns irmãos comentando sobre o #DeMolayDay, vi outro publicando seu discurso de entrega do cargo de MC do Capítulo e passagem à maioridade, vi publicarem algumas artes que fiz para este mesmo blogue e fiquei pensando se isso cabia a mim ainda.

Antes do dia acabar, mais precisamente a madrugada, vi ser publicado no grupo do Facebook do meu Grande Capítulo e do SCODB a resposta que eu precisava. Sim, isso me pertence. Pertence a todos que conservam em si a essência da Ordem, independente de ainda realizarem suas cerimônias capitulares, de ainda viajarem para eventos ou o que quer que seja.
Hoje os DeMolays tiveram uma prova de que ainda cabe dentro e fora dos Templos a luta pela justiça.

Aos que acompanharam as horas mais escuras deste blogue e do SCODB sabem que uma movimentação para influenciar a eleição da Diretoria Executiva do Supremo citado foi o estopim para minha indignação com muito que vinha acontecendo. Mas hoje depois meses, a estrutura sarou suas próprias feridas e a justiça foi feita, sendo devidamente retificadas as falhas do processo eleitoral e tornando a Diretoria do SCODB uma diretoria legalmente instalada e legitimada pela voz de suas bases.

Assim como todas as democracias, com a ajuda de todos que a compõe, sem omissões a caminhada em busca da harmonia plena entre a letra e a prática vai se construindo. Sem omissões os erros vão sendo apontados e o debate se constrói com o objetivo do aperfeiçoamento, um debate em que a união deve legitimar a Soberania da instituição (ao contrário do que aconteceu em momentos de divergência passados).

No fim, carrego o alívio de ter lutado do lado certo como achei correto lutar e alimento a esperança de que dias melhores nos esperam.

Enfim, parabenizo aos irmãos que lutaram, aos que continuam lutando, aos que ainda nem iniciaram mais que futuramente poderão estar lendo este texto, pois o nosso ideal não será conquistado hoje ou amanhã, mas também não será conquistado com a ausência de cavaleiros nesta luta, uma luta para formar cidadãos conscientes,  profissionais comprometidos, políticos honestos, enfim, uma sociedade melhor onde Liberdade, Igualdade e Fraternidade não fiquem apenas em discursos e bandeiras.

Fica aqui o fôlego para futuras batalhas e para as batalhas diárias na vida profana.
Que o Pai Celestial continue guiando nossas vidas sob os auspícios das Virtudes Cardeais e nos dê a sabedoria para perdoar os arrependidos e merecer perdão pelo arrependimento sincero.


Luz e Paz para todos neste nosso dia !


   (...)

ARTIGO V.

Fica decretado que os homens
estão livres do jugo da mentira.
Nunca mais será preciso usar
a couraça do silêncio
nem a armadura de palavras.
O homem se sentará à mesa
com seu olhar limpo
porque a verdade passará a ser servida
antes da sobremesa. 
(...)
Thiago Mello no livro "Faz escuro mas eu canto"

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Maioridade Pt.3

Leia as partes 1 e 2 


Depois de identificar suas próprias aptidões, você trabalha. Com o trabalho a probabilidade de lhe incumbirem de missões ainda complexas torna-se maior. E foi assim que logo me vi candidato a Mestre Conselheiro Regional e Estadual. Assim, fui a vários lugares do Estado e conheci vários DeMolays vivenciando a Ordem de acordo com as suas diversas e peculiares situações geográficas, econômicas e cultural.

Poderia escrever sobre cada viagem que fiz, cada situação delicada que tive que intermediar, e cada descoberta que fiz sobre mim e sobre os que me rodeavam, mas como vocês devem imaginar, tomariam muitas linhas e sem isto essa já será uma publicação relativamente extensa em comparação às anteriores.
Resumo falando apenas que estes foram os últimos meses da minha vida como DeMolay Ativo e pude com certeza concluir todas as lições que tal período me ofereceram.

Vi jovens de 12 à 28 juntos realizando filantropias de emocionar e que com certeza mudaram o futuro cidadão que cada um seria, vi pessoas que sacrificavam suas vidas para se dedicar à essência da Causa da Ordem, vi muita alegria dentro de meu Capítulo, aprendi a não julgar os vícios das pessoas da mesma forma que se julga o caráter pois os desvios que maculam um ser deve passar por um processo individual de assimilação já os que maculam a convivência podem por a perder todo um grupo, uma comunidade e enfim toda uma geração de seres. Vi irmãos com situação financeira mais delicada serem ajudados em momento de necessidade por outro (que por sinal, até hoje é tido como escroto e frio por alguns), fui recebido em cidades onde nunca pisei em casas que nunca entrei, e fui recebido como se fosse (e era) parte da família. Conheci jovens valorosos que pautavam sua vida na sinceridade e humildade.

Mas também nesse tempo que vi amigos e irmãos de 15 anos de convivência chorarem pelas mudanças que a vida imprimiam em seus pares, que lhe levavam a ter no afastamento a única escolha. Nesse tempo vi os conceitos de justiça que eu pensava que fosse luta comum à todos os membros da Ordem ruírem, mas não distante de mim e sim diante de meus olhos. Eleições decididas debaixo dos panos travestidas em justificativas nunca provadas, participação de líderes em perseguições contra outro grande líder que tornou-se vítima da guerra interna de poder da maçonaria estadual, vi irmãos que compartilham do meu sangue tornar-se um quadro emoldurado de deslealdade quando trocou uma amizade que beirava uma relação paternal com um sênior demolay, pela boa convivência com os que seriam os novos arquitetos do poder político dentro da Ordem. Me vi num campo de batalha, e quando olhava para trás não enchergava mais o meu LAR. Pior que isso, vi outros além de mim enxergar isso, até hoje se calarem, e nada mudou. Mas mais e antes de tudo isso já via com incômodo uma Fraternidade que não é UNA, que diariamente nutre diferenças, desavenças e desrespeito por outros que firmaram os mesmos compromissos com um mundo melhor e olho para trás e vejo como fui, assim como tantos, condicionado a viver confortavelmente dentro desse ambiente contraditório e achar que discordar radicalmente disso era anormal e sem razão.

Aqui começa uma estorinha, nela as semelhanças com a realidade são meras coincidências. ;)


         Neste último sábado de reuniões do ano (22/12), resolvi enfrentar o destino e fiz minha escolha. Resolvi lutar pelo meu Lar. Mas não dependia apenas de mim. Outros irmãos de tanto caráter e valor quanto julgo que deva ter um DeMolay ainda estavam debaixo do teto daquela casa sob a tutela troncha de traidores, oportunistas e cibernéticos (que por sinal tá se tornando a nova moda por aqui. Criar uma página no Facebook e falar tudo de bonito que por vezes o próprio não acredita e nem realiza e assim tornar-se um conhecido de todos, que por ser apenas conhecido na realidade não se é conhecido realmente), caberia à eles decidirem por um novo caminho, dentro do que é justo e correto.
Fui com o intuito de lhes apresentar um caminho diferente, onde não houvesse mais espaço para as velhas tradições políticas e de convivência (leia-se falsidade) dentro da Casa.
Como imaginei, a oportunidade de liderar é valiosa para quem tem vontade de realizar algo, e ela pesou, já que não acredito, ou prefiro não acreditar, que foi para manter o enganoso brilho do colar que guiou a escolha dos mesmos.

Ameaçados pela minha presença, logo os senhores se movimentavam freneticamente exalando ódio. Não demorou para que o bode expiatório (aquele que não tem nada a perder - por que nunca foi nada- e lança a investida que precisar não importando o nível, claro) viesse ao meu encontro na frente dos irmãos que ali transitavam e com o tom de voz elevado me perguntava: "Você não respeita a festa dos outros não rapaz ?! Vai falar nada não? Só sabe escrever coisinha bonita é ? " Confesso que não respondi à altura por não esperar que ele baixasse o nível ali naquele instante, mas pensando bem, eu deveria ter esperado por isso. Agradeço à minha personalidade que não tornou o ocorrido em algo ainda pior de se relatar.

(( E é aqui que começa o fim da minha reflexão sobre a maioridade. ))

É verdade que a maioria de meus discursos sempre eram muito bem comentados, coisas que escrevia sobre a Ordem eram repercutidas na mesma proporção, mas ao contrário do que aquele senhor alegava eu sempre realizei. Minhas habilidades de observação e comunicação não eram menores que as filantropias que realizei, que as atividades administrativas que normalizei, que as viagens e eventos que organizei, tudo contando com meus irmãos de Capítulo, e acima de tudo sempre agi nas proporções da minha sinceridade e defendi meus ideais sempre em todo lugar e diante de quem quer que fosse, do iniciático ao Rei das Cocadas.

E deve ter sido com medo disso tudo e da verdade escondida que lhes confere permanência entre nós que eles vetaram meu pronunciamento em minha própria casa.
Casa é como qualquer um pode chamar uma edificação que lhe abriga. Mas aquilo já foi um Lar, que só pode ser chamado dessa forma quando abriga apenas pessoas que se gostam, que se respeitam, que emana harmonia e te impulsiona ao progresso. Quem tem um lar, mesmo que ande para longe por necessidades da vida, sempre estará olhando para trás e retornará quando assim seja necessário para sustentá-lo ou reerguê-lo.

E desta vez parti sem olhar para trás, sem lágrimas de alegria, algumas de tristeza outras de raiva, na pele as lições de Amor Filial, para me lembrar que eu nunca devo fazer nada que meus pais não se orgulhem ou se entristeçam, Reverência pelas coisas sagradas, para lembrar que cada um tem o seu Sagrado e que isso nunca pode ser motivo de pré-julgamento de caráter, Cortesia, para que eu possa tratar com respeito a todos que merecem, Companheirismo, para que eu seja sempre amigo certo e fiel daqueles que chamo de amigo e irmão (ler 4P), Fidelidade, aos princípios, à justiça, à mim e aos que isso esperam de mim, Pureza, para ter a consciência de que todos meus atos sejam bem intencionados e considerando meus próximos, e ainda, a consciência de que eu ainda tenho que aprender a purificar minha mente quando pensar naqueles que carregam as mazelas da humanidade, Patriotismo, para ter a consciência de que lutamos pela nossa pátria todos os dias, mas nunca parados.
Mas estas lições não estariam completas sem a lealdade e tolerância , ou mesmo sem termos a consciência de que a liderança que se recebe por barganha tem um preço moral à se pagar e a amizade é um bem tão valioso quanto qualquer posto de liderança, que somente carregando todos esses ensinamentos podemos ser Alumnis.

Obrigado Ordem DeMolay.
DeMolays de todas as partes e supremos, a luta para mudar o mundo começa dentro de si, passa a ser então dentro de seu lar e só aí estaremos prontos para lutar de e em verdade pelo mundo.


No fim...
O branco não veste mais.
O brilho sobre os ombros tornou-se fosco.
Mas a missão nunca termina. 


"Aos que virão depois de nós

Eu vivo em tempos sombrios.
Uma linguagem sem malícia é sinal de
estupidez,
uma testa sem rugas é sinal de indiferença.
Aquele que ainda ri é porque ainda não
recebeu a terrível notícia.
Que tempos são esses, quando
falar sobre flores é quase um crime.
Pois significa silenciar sobre tanta injustiça?
Aquele que cruza tranqüilamente a rua
já está então inacessível aos amigos
que se encontram necessitados?
[...]
Eu queria ser um sábio.
Nos livros antigos está escrito o que é a sabedoria:
Manter-se afastado dos problemas do mundo
e sem medo passar o tempo que se tem para
viver na terra;
Seguir seu caminho sem violência,
pagar o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, mas esquecê-los.
Sabedoria é isso!
Mas eu não consigo agir assim.
É verdade, eu vivo em tempos sombrios! [...]"

Bertolt Brecht

"É preferível cultivar o respeito do bem que o respeito pela lei."
Henry Thoureau




quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Desfazer-se




Ao mais leal deixei meu terno,
pois ele sempre precisa de algo que esconda a sua sensibilidade,
se qualquer um à notasse lhe atingiriam em cheio lhe levando ao chão. 

Ao mais sincero deixo minha camisa branca, 
que era um tamanho maior que eu e certamente lhe caberá, 
pois ainda é desejo dele alguns abraços sinceros.



Ao mais ativo deixo a calça preta, 
ele vive rasgando as deles pois não consegue ficar parado, 
sempre me acompanhou onde quis andar e batalhar, mesmo antes da venda cair. 



Ao mais forte deixo o cinto,
para que amarre sua calça à sua enorme barriga, 
e que uma parte de mim sempre lhe abrace a qualquer altura da luta. 
Para permanecer onde sempre estive. Ao seu lado. 



Meus sapatos, deixo para qualquer um,
que queira ver nos meus passos uma trilha a se seguir. 
Que queira saber os caminhos que me machucaram e deles desviar, 
que queira assim como eu chegar ao fim sem deixar de caminhar. 

Cavaleiros que nunca foram





Eu esperava que ao desembainhar de uma espada, 
todas as outras se levantassem. 

E que ao tocar dos tambores, 
todos os reinos se unissem. 

E que o grito de "Justiça", 
movesse todos os Cavaleiros numa batalha sincera. 

Então eu parei de pensar no passado, 
e sorri da minha própria ingenuidade. 
Era tudo faz de conta, e nada vai acontecer.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

25.000 !


Atingimos hoje a marca de 25.000 visualizações no blogue, e com certeza muitas destas visualizações foram de pessoas que provavelmente tiveram através da busca do google o primeiro contato com nossa Ordem.

Coincidentemente essa marca chega no momento em que cruzo a ponte percorrida durante a juventude e chego à maioridade.

Foram várias reflexões, vários desabafos e relatos do dia-a-dia. Muitos elogios, nenhuma reclamação (ainda bem), alguns textos solicitados por irmãos de vários Capítulos e de ambos os Supremos.
Enquanto Mestre Conselheiro Estadual vivi muita coisa, mas não escrevi praticamente nada por aqui e o blogue passou um tempo "abandonado", mas agora, tudo que não escrevi vai efervescer como memórias na mente e virei aqui compartilhar com vocês.
E também, a vida de sênior também deverá ser tão produtiva quando a que tive como ativo, respeitando minhas novas limitações e responsabilidades.

Por fim, logo estarei publicando a terceira e última parte do meu texto sobre a chegada à maioridade e espero contar sempre com a visita e participação de vocês aqui no blogue.

Fraterno abraço.
Luz e Paz" 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Maioridade pt.2

Leia aqui a parte 1

Depois de ter passado pelo limiar e ter refletido a leitura do que havia acontecido iniciava-se então a consciência do trabalho.

Eu teria o tempo necessário para ser iniciático com tranquilidade, não fosse a percepção de que havia muito trabalho e poucos trabalhadores. Me dediquei a auxiliar nos trabalhos administrativos do Capítulo, mas em quase todas as reuniões me preocupava em levar uma pequena reflexão através de poemas, ou trechos de textos de alguns autores interessantes.

Gradativamente os laços da amizade foram se fortalecendo e meu contato com os irmãos que faziam parte
da "cúpula" do Capítulo foi sendo cada vez maior por conta da minha participação nas atividades administrativas que quase sempre se estendiam para outros dias da semana além do sábado em que aconteciam as reuniões.
Conheci outros Capítulos da Região, outros irmãos. Através da internet mantive contato com a maioria das lideranças da época. Fui aprendendo e observando como se dava as relações entre determinados grupos, quais os focos das atividades dos Capítulos e aptidões de cada irmão que conhecia.

No meu Capítulo fiz novos amigos, que me proporcionaram vários momentos de verdadeira fraternidade, partilharam momentos de tensão, e anos depois me trariam as maiores decepções... mas ainda não vem ao caso. 

O Capítulo, como disse, era onde se encontravam meus amigos agora. Logo, indiquei meu melhor amigo para ser iniciado também no Capítulo e após todo o processo ele também foi iniciado e então, todos os meus amigos agora eram também meus Irmãos. E falando em irmão, também indiquei e iniciei meu irmão no Capítulo. O Capítulo era uma grande reunião de amigos.

A missão passou a ser liderar esses amigos e reestruturar nossa casa. Fiz o máximo que pude e vivi excelentes momentos como Mestre Conselheiro do Capítulo, mesmo engolindo sapos e relevando as personalidades complicadas de alguns Tios Maçons da Loja patrocinadora e irmãos de outros Capítulos.
Acho que minha contribuição à frente do Capítulo foi bem válida e através do trabalho que realizei e das redes que estabeleci com outras lideranças da Região, logo fui procurado por outros irmãos para ser candidato ao cargo de Mestre Conselheiro Regional.  

O primeiro passo é lidar com o desconhecido até o momento da iniciação e algumas reuniões depois.
Depois você se identifica com uma das várias atividades que a Ordem lhe oferece e se dedica à ela, mas sempre tentando vivenciar o máximo do que as situações que a Ordem lhe coloca podem lhe oferecer.
Até chegar no terceiro e último passo...

[continua]